O mioma é um tipo de tumor benigno que geralmente aparece em mulheres com idade fértil
As fibroses uterinas, popularmente conhecidas como miomas. Trata-se de tumores benignos que aparecem normalmente em mulheres com idade fértil. Mas será que são capazes de impactar a fertilidade? Acompanhe no decorrer deste artigo.
O que é um mioma?
O mioma ou miomas são fibroses uterinas. Em suma, são os tumores mais comuns do sistema reprodutor feminino, sobretudo entre os 30 e 50 anos. A causa para o aparecimento delas ainda não é totalmente definida. Entretanto, estudos indicam que o envelhecimento, a obesidade, a deficiência de vitamina D, a pressão alta e um histórico de casos de miomas na família podem contribuir para um maior risco do desenvolvimento da condição.
Quais são os sintomas?
Por outro lado, a maioria das mulheres não apresenta sintomas. Porém, cerca de um terço delas sente incômodos como aumento do fluxo menstrual, sangramentos fora do período que chegam a causar anemia, cólica, sensação de peso no ventre, desconforto durante a relação sexual e crescimento do volume abdominal. Apesar disso, os miomas raramente impedem a gravidez. Mas, como fator isolado de infertilidade, o mioma corresponde a apenas 4% ou 5% dos casos.
Endometriose
Contudo, algumas vezes, os nódulos são acompanhados pela endometriose, outra doença hormono-dependente. Calcula-se que três em cada dez mulheres com mioma possuem algum foco de endometriose, o que reduz a possibilidade de uma gravidez. Sendo assim, associado a outros problemas, o percentual de infertilidade sobe para 15%.
Gravidez
Portanto, são muitas variáveis, mas uma mulher que tem ou teve mioma não só pode engravidar, como esses tumores benignos não necessariamente devem ser extraídos para que a gravidez ocorra de forma saudável. O ideal é procurar um especialista e identificar se a presença do mioma pode prejudicar a gestação. Se for o caso, deve-se tratá-lo antes. Todavia, é importante ressaltar que a condição não causa deformidade no bebê nem doenças congênitas. Na gravidez, só é preciso vigiá-los de muito perto para evitar riscos como aborto espontâneo e trabalho de parto prematuro. O que ocorre é que, com o aumento da produção de hormônios, eles podem crescer, mas depois tendem a diminuir de tamanho.
Diagnóstico
Por fim, o diagnóstico é simples, basta realizar uma ultrassonografia e ressonância magnética. São elas que flagram os tumores. Já o resultado pode ser confirmado com uma biopsia. A quantidade, o tamanho e sua localização no útero, além do perfil da mulher, ajudam a determinar quais medidas tomar.
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