Ao medir o perímetro cefálico, é possível detectar algumas más formações, como: microcefalia, macrocefalia e hidrocefalia, por exemplo
Dentre os muitos assuntos que giram em torno do desenvolvimento do bebê ainda na barriga da mãe diz respeito à importância da da medição da cabeça do bebê no pré-natal. Sendo assim, isso vai além da medição comum de peso e tamanho. Portanto, por meio de um ultrassom, os médicos são capazes de descobrir algum problema com o tamanho da cabeça do bebê. E isso ocorre apenas de medir o perímetro cefálico ainda intra útero.
Além disso, um ultrassom obstétrico é capaz de verificar o tamanho da caixa craniana do bebê ainda em formação. Também por este exame, em determinado período da gravidez, ao medir o perímetro cefálico, é possível detectar algumas más formações, como: microcefalia, macrocefalia e hidrocefalia, por exemplo.
Qual o perímetro cefálico ideal para o bebê?
Neste caso é o tempo de gestação que influenciará qual será o perímetro ideal para o bebê. Isso porque o desenvolvimento acontece lentamente. Portanto, as medidas mudam de acordo com as semanas de gestação em que a mulher está. No entanto, após o nascimento, é considerado o parâmetro padrão ou “normal”, um perímetro cefálico acima de 33 cm e no máximo 38,6 cm.
Para os médicos especializados, uma medida abaixo desta significa que a criança pode ter problemas, como microcefalia (redução do cérebro). Mas se for acima disso, pode ocorrer uma macrocefalia (aumento do cérebro). E ainda existe o risco de uma hidrocefalia (água na caixa craniana).
Por que acontecem estas alterações?
Podem ser muitos os motivos que ocasionam um perímetro cefálico. Inclusive, o fato pode estar atrelado à doenças que a mãe contraiu durante a gravidez. Podemos citar como exemplo: a taxoplasmose, rubéola e zica vírus. Mas também há outros fatores que podem causar tais alterações, como doenças genéticas: síndrome de Edwards, síndrome de Down e outras.
Não há cura
Vale ressaltar aqui que quando é constatado o perímetro cefálico não existe cura nem tratamento. Por isso é tão importante fazer o acompanhamento corretamente na gravidez, além de conversar com o médico sobre outros exames a serem realizados para detectar o porquê da alteração e do tipo de problema que o bebê possa via a ter. Entre os exames solicitados, estão: a amniocentese. Mas aqui se trata de um método invasivo, em que os médicos prescrevem com cautela.
Em relação aos graus de alteração da caixa craniana, alguns bebês podem apresentar graus mais suaves. Isso inclui normalidade de 33 cm e redução para 31 cm, por exemplo. Já as crianças com alteração da circunferência cefálica mais acentuada para maior ou menor podem trazer limitações para o resto da vida. Neste caso, trata-se da microcefalia que causaria problemas como limitação intelectual, física e motora. Além disso, são bebês que deverão ter acompanhamento especial e constante de vários tipos de tratamentos, como: fonoaudiólogos, fisioterapeutas, neurologistas e outros profissionais.
Tabela de referência
Aqui se trata apenas de um parâmetro. Sendo assim, as medidas nela contidas não expressam que o seu bebê tenha algum problema. Portanto, tais medidas devem ser avaliadas por um especialista para ter um diagnóstico fechado. Procure seu obstetra, em caso de alguma dúvida.
*Foto: Divulgação