Mortalidade infantil, segundo IBGE, a taxa recuou de 28,1 óbitos por mil nascidos vivos em 2000, para 12,5 óbitos por mil, em 2023
Na semana passada veio à tona que a taxa de mortalidade infantil no Brasil caiu drasticamente nos últimos 23 anos. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de mortes de crianças de até 1 ano de idade diminuiu mais de 55% entre 2000 e 2023.
Mortalidade infantil
Neste caso, a taxa de mortalidade infantil recuou de 28,1 óbitos por mil nascidos vivos em 2000, para 12,5 óbitos por mil, em 2023. E a previsão é de que essa tendência de queda prossiga. A expectativa do IBGE é de que, em 2070, o número chegue a 5,8.
Segundo a gerência de Estudos e Análises Demográficas do IBGE, em comunicado oficial, esta é uma importante diminuição desse indicador, o que reflete as condições de saúde do grupo etário mais vulnerável da população.
Projeções de População do IBGE
Tais conclusões integram as primeiras Projeções de População do IBGE, elaboradas a partir das informações do Censo Demográfico 2022, e divulgadas no último dia 22.
Sobre o indicador
A mortalidade infantil é um indicador importante de saúde pública. Ela mede quantas crianças morrem antes de completar um ano de vida. Mas, para chegar a esse número, é preciso fazer um cálculo simples:
Em primeiro lugar, é contabilizado quantos bebês morreram antes de completar 1 ano em um determinado período (geralmente de 1 ano). Esses dados são coletados a partir de registros de nascimento e óbito, realizados em hospitais, cartórios e outras fontes oficiais.
Em seguida, descobrem-se quantas crianças nasceram vivas nesse mesmo período escolhido. Esse número inclui todos os bebês que nasceram vivos, independente do seu estado de saúde ao nascer.
A partir desses dois números em mãos, a taxa de mortalidade infantil é calculada, dividindo o número de óbitos infantis pelo número de nascidos vivos.
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