Aborto espontâneo pode ser evitado ao tomar certos cuidados desde o início da gravidez
Quando a mulher engravida, ela deve fazer logo o pré-natal a fim de garantir sua saúde e bem-estar e a do bebê também. Portanto, nestes primeiros meses de gestação a mulher deve ficar atenta a sinais e sintomas que podem resultar em um aborto espontâneo. Isso pode ocorrer com qualquer gestante até as 20 primeiras semanas de gravidez.
Principais sintomas do abordo espontâneo
Segue abaixo 8 fatos que podem ser encarados como sinais de um aborto espontâneo:
- Febre e calafrios;
- Corrimento vaginal com mau cheiro;
- Perda de sangue pela vagina, que pode começar com uma cor amarronzada;
- Dor abdominal forte, tipo uma intensa cólica menstrual;
- Perda de líquidos pela vagina, com ou sem dor;
- Perda de coágulos de sangue pela vagina;
- Dor de cabeça intensa ou constante;
- Ausência de movimentos fetais por mais de 5 horas.
Sinais do aborto espontâneo
Portanto, é muito importante estar atenta, pois alguns sintomas podem se manifestar de uma hora para outra e sem causa aparente. E isso tudo pode gerar a má formação fetal do bebê. As mulheres gestantes também devem evitar o consumo de álcool ou drogas.
Já outras situações que podem levar a um aborto espontâneo, são: traumatismo na região abdominal, infecções e doenças como diabetes e hipertensão. Todas elas quando não são devidamente controladas durante a gestação.
Quando há suspeitar – o que fazer?
Quando ocorrer uma suspeita de aborto, a gestante deve se dirigir imediatamente ao hospital e relatar ao médico os sintomas que apresenta. Em seguida, o especialista deve pedir alguns exames para verificar se o bebê está bem. ele ainda deverá indicar o tratamento adequado que pode incluir o uso de medicamentos e o repouso absoluto.
Como evitar um aborto espontâneo
Vale ressaltar que a prevenção do aborto pode ser realizada por meio de algumas medidas, como: não ingestão de bebidas alcoólicas e medicamentos sem o conhecimento do médico.
Além disso, a grávida só deve praticar exercícios físicos leves ou moderados, especialmente indicados para gestantes. Também deve realizar o acompanhamento pré-natal, comparecendo a todas as consultas e realizando todos os exames solicitados.
Algumas mulheres possuem uma maior dificuldade em levar a gravidez até o final. Portanto, elas possuem maiores riscos de sofrer um aborto espontâneo e, por isso, devem ser acompanhadas semanalmente pelo médico.
Tipos de aborto espontâneo
Há dois tipos de aborto espontâneo. O primeiro é classificado como precoce, ou seja, quando a perda do feto ocorre antes das 12ª semana de gestação. já o segundo pode ocorrer de modo tardio, quando a perda do feto se dá entre a 12ª e a 20ª semana de gestação.
Em alguns casos, ele pode ser induzido por um médico devido, geralmente, por motivos terapêuticos.
Como acontece
Em caso de aborto, ocorre a expulsão do conteúdo uterino em sua totalidade, ou não acontecer por completo. Sendo assim, ele é classificado da seguinte maneira:
Incompleto – quando ocorre a expulsão de apenas parte do conteúdo uterino ou há uma ruptura das membranas;
Completo – quando ocorre a expulsão de todo o conteúdo uterino;
Retido – quando o feto está retido morto no útero por 4 semanas ou mais.
Aborto legal
Entretanto, o aborto é proibido no Brasil. Ele só acontece quando as mulheres conseguem provar na Justiça que possuem um feto que não será capaz de sobreviver fora do útero, resultando em uma anencefalia (alteração genética onde o feto não possui cérebro). Neste caso é permitido o aborto legal.
Por outro lado, um juiz pode julgar uma gravidez decorrente de um abuso sexual e que coloca em risco a vida da mulher. Em casos assim a decisão pode ser acordada com o Supremo Tribunal Federal Brasileiro pela ADPF 54, de 2012. Conforme consta neste decreto, a prática do aborto como sendo um “parto antecipado para fim terapêutico”. Salvo estas situações, o aborto no Brasil é crime e é punido por lei.
O que ocorre após o aborto?
Após o aborto, a mulher deve ser analisada pelo médico, que verifica se ainda há vestígios do embrião dentro do útero. E, caso isto aconteça, uma curetagem deverá ser realizada.
Vale ressaltar que em alguns casos, o médico pode indicar medicamentos que provocam a expulsão dos restos embrionais ou poderá realizar uma cirurgia para retirada do feto imediatamente.
*Foto: Divulgação