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Mãe ouvir coração do feto: Comissão da OAB diz que lei é “tortura”

Bella Barriga por Bella Barriga
janeiro 15, 2024
em Gravidez
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Mãe ouvir coração do feto: Comissão da OAB diz que lei é “tortura”

Obrigar a mãe ouvir coração do feto antes de aborto, segundo presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-GO, é inconstitucional

A lei sancionada pelo governo de Goiás obrigando a mulher grávida a ouvir os batimentos do feto antes do aborto viola a Constituição e representa uma “tortura”. É o que avaliua a Comissão da Mulher Advogada (CMA) da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do estado (OAB-GO). A legislação polêmica entrou em vigor na última quinta-feira (11/1).

“É uma violência institucional, revitimiza a vítima, e é um tratamento desumano, uma verdadeira tortura”, avalia Fabíola Ariadne Rodrigues Oliveira, presidente da CMA da OAB-GO. A lei nº 22.537/2024 diz que o Estado deve fornecer o exame de ultrassom contendo os batimentos cardíacos do nascituro para a mãe, como “conscientização contra o aborto”.

Mãe ouvir coração do feto

Atualmente, há casos em que não há crime em realizar o aborto, como quando a mulher tem uma gestação fruto de estupro. No entanto, com a lei de Goiás, há a obrigação da mãe ouvir coração do feto. E isso inclui até mesmo moradoras do estado que engravidarem em decorrência de uma violência sexual teriam que ser “conscientizadas” contra o aborto, sendo submetidas a um ultrassom com as batidas do coração do feto.

Inconstitucionalidade

Além de ver violência na legislação, a presidente da Comissão da Mulher Advogada entende que o texto é inconstitucional. “Ela viola diversos princípios constitucionais, como o da dignidade humana; a cidadania; a liberdade; a proibição de tortura ou o tratamento desumano e degradante; a saúde e o planejamento familiar das mulheres e os direitos sexuais e reprodutivos”, cita Fabíola.

Norma técnica

Além disso, a advogada também lembra que a lei vai contra a Norma Técnica de Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual Contra Mulheres e Adolescentes do Ministério da Saúde. “A Comissão da Mulher Advogada, ao tomar conhecimento, imediatamente começou uma análise da lei, um estudo com parecer recomendando a interposição de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), ao mesmo tempo que comunicamos a problemática à Diretoria da OAB.”

Agora, a diretoria da OAB-GO, juntamente com o Conselho Seccional, deve decidir sobre a propositura da ação e se posicionar nos próximos dias.

A lei polêmica

A legislação é autoria do ex-deputado estadual Fred Rodrigues (DC), hoje cassado, e traz uma série de determinações para se instituir a “Campanha de Conscientização contra o Aborto para as Mulheres no Estado de Goiás”.

O trecho mais polêmico da lei diz que o Estado deve fornecer o exame de ultrassom contendo os batimentos cardíacos do nascituro para a mãe. Porém, não deixa claro a partir de quando os hospitais vão começar a obrigar as grávidas a ouvir o coração do feto, informando que a medida será fornecida “assim que possível”.

A legislação também determina a data de 8 de agosto como Dia Estadual de Conscientização contra o Aborto, prevê “palestras sobre a problemática do aborto” e seminários, mobilizações e outras atividades sobre os “direitos do nascituro, o direito à vida e as imputações penais no caso de aborto ilegal”.

Obrigação do Estado

Em outro trecho, a lei estabelece como obrigação do Estado “estimular a iniciativa privada e ONGs” para recomendar “a manutenção da vida do nascituro” às mulheres grávidas que manifestem o desejo de abortar.

Tema de 1940

Por fim, vale lembrar que a legislação adotada no Brasil sobre o tema é de 1940. Segundo o artigo 128, incisos I e II do Código Penal, ao aborto pode ser feito quando a gravidez representa risco para a vida da mulher e em casos de estupro/violência sexual. Também há permissão em caso de anencefalia, diante do julgamento da arguição de descumprimento de preceito fundamental 54 pelo STF.

*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/vista-lateral-mulher-ansiosa-sentada-na-cama_27830459

Tags: abortogravidez semana a semana
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