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Início Saúde e Bem-estar

Comportamento das mulheres no pós-parto: por que mudam tanto?

Bella Barriga por Bella Barriga
fevereiro 20, 2024
em Saúde e Bem-estar
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Comportamento das mulheres no pós-parto: por que mudam tanto?

Comportamento das mulheres no pós-parto, conhecido como puerpério, pode ser um momento delicado para a saúde e bem-estar da mãe

Desde pequenas muitas meninas são condicionadas a brincarem de bonecas e coisas do tipo. Portanto, a maternidade é conduzida para a vida dessas crianças como algo natural. E ao acreditar em tudo isso, a maternidade se torna algo fundamental para qualquer pessoa que tenha nascido com útero. Além disso, é fácil se esquecer das dificuldades que podem acompanhar esse papel na vida da mulher.

A fase pós-parto, também conhecida como puerpério, é um período difícil em decorrência das flutuações hormonais, além do fato de ter de cuidar de outro ser humano.

Comportamento das mulheres no pós-parto

Além disso, o comportamento das mulheres no pós-parto é um momento em que os cuidados com a saúde mental devem ser redobrados. “Para se ter uma noção, o suicídio é a principal causa de morte materna no primeiro ano pós-parto”, explica Valéria Assunção, psicóloga obstétrica. “Isso quer dizer que mais puérperas estão morrendo por suicídio do que por complicações cirúrgicas, por exemplo”.

Todavia, segundo a enfermeira do SUS, Nathalia Belletato, o também estresse pode influenciar no desenvolvimento neurológico e emocional do feto, e ele pode aumentar o risco de problemas de comportamento na infância da criança.

TEPT

Por outro lado, conforme dados do Postpartum Support International (PSI) revelam que 9% das puérperas sofrem de Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). “Em números absolutos, é um total maior que o número de veteranos de guerra vivenciando o mesmo transtorno”, explica a especialista.

Hormônios e falta de sono contribuem para a mudança de comportamento

Os sentimentos que podem acompanhar a gravidez e o pós-parto são diversos. Durante a gravidez, as dificuldades emocionais e psicológicas frequentemente se relacionam à adaptação com relação ao mundo materno. É o que explana Gabriele Tognolo, psicóloga e pós-graduanda em saúde mental materna. “Nesse primeiro momento, sintomas de estresse, ansiedade e depressão na gestação podem ocorrer por motivos como: uma gravidez não planejada, remanejamento de hábitos para desenvolvimento fetal de qualidade, preparação financeira para a chegada do bebê, entre outros”.

Os hormônios produzidos durante a gestação também agravam os sentimentos dessa mãe. Os principais hormônios que atuam nesse período são a progesterona (responsável pela preparação uterina para receber e manter o feto), o estrogênio (cuida da adaptação de todo o sistema circulatório) e, no último trimestre gestacional, a prolactina (para preparar as mamas para a lactação).

“Esses três hormônios têm papéis centrais durante a fecundação, gestação e pós-parto, porém, também são os responsáveis pelos sintomas de cansaço, sono excessivo, enjoos e até baixa libido e oscilações de humor”, informa Valéria.

Por sua vez, o sono, sobretudo a falta dele, também é um aspecto que afeta a saúde e bem-estar das mães. Gabriele afirma que a falta prolongada de sono de qualidade devido à rotina intensa com o bebê pode trazer consequências como aumento do estresse, exaustão mental e até mesmo dificuldades na resolução de tarefas básicas e simples do cotidiano. “A longo prazo, algumas mulheres podem sentir diminuição no prazer em realizar tarefas, ansiedade, frustração, culpa, raiva e diminuição na autoconfiança materna”, explica.

Rede de apoio

E para lidar com toda a carga emocional que a maternidade traz, possuir uma rede de apoio é fundamental. Um sentimento habitualmente relatado por puérperas é a solidão materna, e a presença de suporte pode amenizar isso.

“O maior desafio da nova mãe não é necessariamente cuidar do bebê, mas conseguir continuar dando conta de inúmeras outras tarefas enquanto o seu foco está no bebê. Contar com uma rede de apoio que ofereça suporte nas tarefas básicas é de grande ajuda”, justifica Valéria.

A rede de apoio pode ser de duas naturezas: aquela que possui vínculos afetivos, seja familiar ou de amizades, ou profissionais especializados que acompanham o ciclo do antes e pós-parto.

Recomendações para lidar com o puerpério

Mesmo diante das dificuldades, alguns autocuidados podem garantir às mulheres uma maternidade mais tranquila. As psicólogas trazem algumas recomendações para o cuidado da saúde mental durante a amamentação e as primeiras semanas após o parto.

Identificando as fases

O cuidado mais importante que a mulher precisa investir é no conhecimento. Neste caso, ela deve entender o que pode esperar nos diferentes períodos da gestação, quais as alterações fisiológicas e emocionais mais comuns, sobre vias de parto, amamentação, cuidados com bebê.

Entendendo o próprio processo

Nesta fase, não tente se comparar a outra pessoa com uma história totalmente diferente da nossa. Concentre-se em seu processo: quem você deseja ser como mãe e como pode dar pequenos passos para atingir essa meta.

Isso contribui para que, além de ser mais gentil consigo em seu maternar, evite comparações injustas e sentimentos de inferioridade.

Não tenha pressa de retomar sua rotina

Por fim, ao se dar conta que está passando por uma imensa transformação em todas as áreas de sua vida: roupas não cabem mais, relacionamentos mudaram, rotina se modificou e até mesmo os sentimentos estão confusos, não tenha pressa em retornar sua rotina de antes da maternidade e, talvez, isso não seja mais possível.

E não significa que a pessoa que você foi tenha ficado para trás: ela está aí, aguardando para que você se reorganize e a puxe novamente para fazer parte de seus dias, à sua nova forma e em seu devido tempo.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/linda-mae-de-cabelos-escuros-com-um-bebe-recem-nascido-nas-maos_14475149.htm#query=puerp%C3%A9rio&position=1&from_view=search&track=sph&uuid=faa28a6c-56fd-4ae9-bcb3-3d5dce4e74eb

Tags: Nathalia Belletato
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